Daniel, Fernanda, Gabriela, Grégori, Karina e Verônica nos ensinam que o diagnóstico de Esclerose Múltipla não é o fim de uma história, mas o início de um novo capítulo. Um capítulo escrito com mais consciência, mais gratidão e uma compreensão mais profunda sobre o que realmente importa na vida.
"E aí, doutor, já tem algum diagnóstico?", perguntou Daniel, esperando talvez mais alguns dias de incerteza. "Tem, Esclerose Múltipla Primária Progressiva." "E tem cura?" "Não", foi a resposta seca, antes do médico sair do quarto sem mais explicações.
"Se a doença vem dar um recado, pegue esses limões e faça a melhor limonada possível. Se um sonho não foi possível, tenha novos sonhos. Nunca desista de sonhar."
O Salmo 56:3, "No dia em que eu temer, hei de confiar em Ti", tatuado permanentemente em seu braço, é muito mais que uma decoração corporal. É um símbolo tangível de sua fé e força interior, um lembrete constante de que a força espiritual é fundamental para seguir em frente quando tudo parece impossível.
"Assim como o girassol sempre busca a luz, aprendi a encontrar o positivo mesmo nos dias mais sombrios."
A Noite Que Mudou Tudo: Os Primeiros Sinais
A Noite Que Mudou Tudo: Os Primeiros Sinais
Até na música encontrou um símbolo para sua jornada. Escolheu "Atomic Bomb", do Dubdogz, como trilha pessoal. O título remete à explosão que foi o diagnóstico, mas o ritmo animado representa a energia com que decidiu viver dali em diante. "É como transformar a bomba em combustível."
No entanto, a fé e o desejo de cuidar de suas "crias", vê-los crescer, formar e se realizar, a impulsionaram a fazer um pedido especial e sério a Deus: a cura e a oportunidade de viver bem. Ela se recuperou, mas mal sabia que o destino lhe reservava mais um desafio.
Ao receber o diagnóstico, Verônica foi inundada por medo e perguntas angustiantes. Contudo, sua fé inabalável e o apoio familiar foram seu porto seguro. A frase de um médico, "Para os homens, a esclerose múltipla pode não ter cura, mas para Deus nada é impossível", e o versículo Isaías 41:10, a confortaram profundamente.
"Não tema, pois estou com você; não se assuste, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa." - Isaías 41:10 Ela sentiu que a doença era um chamado divino para cuidar de si, transformando a culpa inicial em aceitação. Sua mãe, com sabedoria, a consolou com a metáfora da borboleta: ela não havia morrido, mas estava se transformando. Essa imagem mudou sua forma de ver as coisas, e hoje Verônica se sente renascendo, mais forte e consciente. Veronica e seus pais Célio Vieira Pontes Filho e Lúcia Moschiar Pontes Fé Inabalável Conforto nas palavras divinas e confiança no propósito maior Apoio Familiar Porto seguro nos momentos de incerteza e medo Metáfora da Borboleta Transformação ao invés de fim, renascimento para uma nova vida Autocuidado Reconhecimento da necessidade de cuidar de si mesma
O Amanhecer da Nova Verônica
Verônica está em um processo profundo de aprendizado e aceitação de seu corpo. Antes, a autocrítica prevalecia, mas a experiência de não sentir parte de si a fez compreender o quão precioso é cada pedaço de seu ser. Hoje, um simples gesto como passar creme nas pernas se transforma em um ritual sagrado de gratidão e autocuidado. Despertar Agradecimento sincero a Deus ao abrir os olhos Organização Arrumação da casa com calma e presença Nutrição Preparo do café da manhã com atenção plena Devocional Momento de conexão espiritual e reflexão Suas manhãs, antes caóticas, agora são um santuário de conexão e gratidão. A primeira ação ao despertar é um agradecimento sincero a Deus. Em seguida, com calma, organiza a casa, prepara seu café e dedica-se ao seu devocional. Essa prática a inspirou a criar o "Devocional com Verô" no Instagram, um espaço onde compartilha diariamente uma palavra de fé. O ritual matinal de Verônica transformou-se de caos em santuário, inspirando-a a compartilhar sua jornada espiritual através do "Devocional com Verô" no Instagram.
Conquistas Inesperadas
O momento favorito do dia de Verônica é a hora do almoço, um ritual sagrado onde ela prepara a comida para sua família. Com uma melodia que a conecta consigo mesma, ela sente a alegria preencher o ambiente, infundindo amor em cada tempero. Voltar a Dirigir Apesar do medo e da perna que ainda treme quando a ansiedade se manifesta, Verônica retornou ao volante, conquistando um importante símbolo de liberdade. Abandonar a Bengala A querida "Penélope Charmosa", sua bengala, foi deixada de lado, marcando um avanço significativo em sua autonomia e recuperação física. Andar de Kart Recentemente, realizou algo que jamais imaginou: foi andar de kart com seu filho, um momento de pura alegria e superação que simboliza sua nova perspectiva de vida. "Para ela, a esclerose múltipla é um diagnóstico, não uma sentença. Ela tem EM, mas a EM não a tem." Verônica sabe que haverá momentos em que a doença a paralisará, mas sua fé e resiliência a impulsionam a encontrar sempre um jeito de se adaptar e seguir em frente.
A Borboleta que Emergiu do Casulo
Hoje, Verônica olha para o futuro com uma perspectiva completamente renovada. A jornada que começou com um diagnóstico assustador transformou-se em um caminho de autodescoberta e valorização da vida em seus mínimos detalhes. Cada desafio superado - seja voltar a dirigir, abandonar a bengala ou simplesmente sentir gratidão pelo próprio corpo - representa um passo em sua metamorfose pessoal. "A borboleta que saiu do casulo é muito mais bonita do que a lagarta jamais imaginou ser." Desafio Diagnóstico de Esclerose Múltipla Aceitação Transformação da culpa em compreensão Crescimento Desenvolvimento de nova perspectiva Renovação Renascimento como uma pessoa mais forte A história de Verônica Moschiar Pontes não é apenas sobre viver com Esclerose Múltipla, mas sobre como encontrar beleza, propósito e força em meio às adversidades. É um testemunho de que, às vezes, precisamos parar completamente parar completamente para realmente começar a viver.
A verdadeira força não está na ausência de desafios, mas na forma como escolhemos enfrentá-los.